Com o silêncio no depoimento do braço direito de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, o Jornal da Cultura desta quinta-feira (18) analisou se esse posicionamento torna o investigado ainda mais suspeito. Na visão do advogado João Santana, é cedo para dizer se essa postura indica uma possível delação premiada no futuro.
“A postura do silêncio é clássica, até para que não se corra o risco da pessoa produzir provas contra si mesmo. Nesse caso em especifico, acho que a prisão é exagerada. Estamos vivendo numa situação que o crime, a suposta alteração no registro da vacina, adulteração de documento público, já está materializado. Agora, basta investigar e tocar o processo. Depois, se condenado, responder as penas que o juiz arbitrar”, explicou Santana.
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Ainda segundo o especialista, a prisão não deve ser usada para qualquer coisa e medida. Ele argumentou que o regime fechado é uma ação de última instância apenas.
“Não há nada que indique que ele irá interferir nos autos do processo, alterar provas ou conversar com testemunhas. Esses são os casos que sugerem uma prisão preventiva”, completa.
Assista o comentário completo do advogado no Jornal da Cultura:
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