O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, ficou em silêncio durante seu depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (18).
Ele foi chamado para prestar esclarecimentos sobre o caso que investiga a fraude nos cartões de vacina de Bolsonaro, e da filha do ex-presidente e de outras pessoas de seu entorno. Devido a investigação, Cid está preso há 15 dias.
No depoimento, ele alegou que não teve acesso ao conteúdo integral da investigação. Então, a PF não insistiu em fazer perguntas.
As investigações mostraram que foram inseridas, de maneira irregular no Sistema do Ministério da Saúde, informações de que Jair Bolsonaro, sua filha e outras pessoas de sua equipe tinham se vacinado.
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O próprio Bolsonaro nega que ele e a filha tenham se vacinado. A informação também já foi dada pela ex-primeira dama Michelle Bolsonaro.
Os dados teriam sido inseridos no sistema em dezembro do ano passado. Logo em seguida, a conta de Bolsonaro no aplicativo ConecteSus emitiu o comprovante de vacinação. Depois, o registro falso da vacina foi apagado. Essa emissão aconteceu poucos dias antes da ida do ex-presidente aos Estados Unidos, onde ficou por três meses.
A conta do ConecteSus de Bolsonaro era controlada por Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens.
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