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Reprodução/TV Cultura
Reprodução/TV Cultura

O Roda Viva recebe nesta segunda-feira (29) Deltan Dallagnol (Podemos-PR), deputado federal cassado e ex-procurador da Lava-Jato.

O jornalista Bernardo Mello Franco relembra algumas das mensagens trocadas por procuradores da Operação Lava-Jato e pergunta se profissionais ‘anti-petistas’ tinham isenção para investigar os casos. Dallagnol garante isenção total e que as mensagens não são autenticadas.

“As mensagens que você citou são de origem ilícita, não são autenticas e existem laudos da Polícia Federal mostrando isso”, defende.

O ex-procurador também explica que a equipe era formada por mais de 15 pessoas e cada uma tinha uma visão política diferente. Além disso, ele garante que as escolhas para compor o time não eram baseados em ideologia.

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“Todos eram escolhidos por fazer um trabalho técnico, imparcial e apartidário ao longo da história. As pessoas mais reconhecidas pelo Ministério Público eram buscadas para trabalhar na Lava-Jato. Todas concordavam com as decisão, que eram tomadas democraticamente. Se tivesse ilegalidade, o grupo ia rachar”, completa.

Franco ainda o questiona se os propósitos da Lava-jato era tirar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva das eleições de 2018. Dallagnol rebate e afirma que é leviano fazer uma acusação dessa.

“O propósito era aplicar a lei a quem cometeu crimes de corrupção. Se ele [Lula] cometeu, tem que estar debaixo da lei como todo mundo. Nem mais, nem menos”, finaliza.

Assista ao programa completo:

Participam da bancada de entrevistadores Bernardo Mello Franco, colunista do jornal O Globo, Camila Mattoso, diretora da sucursal da Folha em Brasília, Carolina Brígido, colunista do UOL, Conrado Corsalette, editor-chefe no Nexo jornal e autor do Livro "Uma Crise Chamada Brasil", e Flavio VM Costa, escritor e editor-chefe do Intercept Brasil.

Com apresentação de Vera Magalhães, a entrevista vai ao ar ao vivo a partir das 22h na TV Cultura, no site da emissora, YouTube, Tik Tok, Twitter e Facebook.