Governo apreende 2.000 litros de bebida adulterada e fecha três fábricas
Ministério da Agricultura encontrou seis irregularidades nos produtos
07/06/2023 20h29
O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou nesta quarta-feira (7) que apreendeu mais de 200 mil litros de bebidas adulteradas, além da apreensão, o governo também fechou três fábricas. As marcas envolvidas e os locais não foram divulgados.
As operações aconteceram por meio do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal e investigaram fábricas que produzem de sucos, néctares, vinagre, vinho, aguardente, cachaça e água de coco.
Leia mais: Dias Toffoli nega pedido de Deltan Dallagnol para suspender cassação
Auditores fiscais identificaram seis irregularidades por parte das empresas:
Adição de açúcar de cana não autorizado ou acima do permitido; Diluição de bebidas com água em excesso; Uso de corantes e adoçantes para mascarar o produto ao consumidor; Propaganda irregular; Transporte de bebidas em condições inadequadas e irregulares; Condições de produção inadequadas.
“As irregularidades encontradas visam aumentar os lucros das fábricas, mas colocam em risco a saúde dos consumidores e prejudicam a imagem do setor”, afirma o auditor fiscal federal agropecuário Celso Franchini.
No total, foram apreendidos 65 mil litros de água de coco; 64 mil litros de vinagre balsâmico; 64.800 litros de refrigerante de fruta; 20.600 quilos de suco concentrado; 10.156 quilos entre suco desidratado, preparador sólido, extrato e aromas de sabores de diversas frutas; 4.554 litros de aguardente de cana; 2.689 litros de vinho tinto, com indícios de adulteração e fora dos requisitos de identidade e qualidade para os produtos.
Segundo o ministério, o órgão adotará medidas legais cabíveis contra as empresas envolvidas nas irregularidades. A punição pode incluir multas, interdição das instalações, cassação do registro de produtos e estabelecimentos e até mesmo processos criminais contra as empresas e seus Responsáveis Técnicos, dependendo da gravidade das infrações constatadas.
Leia também: PL Fake News: Entenda pontos polêmicos da proposta
REDES SOCIAIS