O inquérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro que investigava a morte de um homem em uma operação que contou com a presença de Fabricio Queiroz prescreveu. Ninguém foi responsabilizado.
No pedido de arquivamento entregue à Justiça, a conduta da instituição que apurava o caso foi criticada: “Infelizmente, a investigação começou e perdurou por 17 anos de forma completamente equivocada”.
“A autoridade policial procurou adotar de maneira precipitada a tese de legítima defesa, descartando possível prática de crime de homicídio, tendo sido cometidas diversas falhas que dificultaram o êxito das investigações”, completou o promotor Cláudio Calo.
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Queiroz, que era sargento da Polícia Militar na época da operação, se tornou assessor de Flávio Bolsonaro (PL - RJ) posteriormente e foi envolvido em escândalos que envolvem a família do ex-presidente e pai do parlamentar.
Na ocasião, outros quatro agentes estavam envolvidos. Um deles era o até então primeiro tenente Adriano da Nóbrega, miliciano que foi morto durante uma operação na Bahia em 2020.
Em 2020, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) estimou existiram transferências de dinheiro entre os dois policiais.
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