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A febre maculosa é pauta no Jornal da Cultura desta quarta-feira (14). Mesmo com as mortes já registradas no estado de São Paulo, o médico Paulo Saldiva tranquiliza a população e afirma que não há motivos para pânico.

“Nós temos um sistema de vigilância epidemiológica que está funcionando. É lamentável que morreram cinco pessoas de uma doença que tem um alto potencial de prevenção. A doença está fora dos diagnósticos habituais e era confinada em espaços mais remotos. Mas o crescimento urbano e a proximidade com o rural, algumas doenças estão voltando, como a leishmaniose em cachorros”, explica.

Diante do atual cenário, o médico afirma que a população terá que voltar a ter atenção a algumas doenças que deveriam estar controladas.

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A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida através da picada de uma das espécies de carrapato, ou seja, ela não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato e seus sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta.

Há no estado duas espécies da bactéria causadora da doença. Na região metropolitana da capital, há pouquíssimos registros dada a urbanização da área. No interior do estado, a doença passou a ser detectada a partir da década de 1980, nas regiões de Campinas, Piracicaba, Assis, nas regiões mais periféricas da região metropolitana de São Paulo e no litoral, mas em uma versão mais branda.

Os municípios de Campinas e Piracicaba são, hoje, os dois que apresentam o maior número de casos registrados da doença. O tratamento é realizado com antibiótico específico.

Orientações

A Secretaria de Estado da Saúde reforça que as pessoas que moram ou se deslocam para áreas de transmissão estejam atentas ao menor sinal de febre, dor no corpo, desânimo, náuseas, vômito, diarreia e dor abdominal e que procurem um serviço médico informando que estiveram nessas regiões para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença.

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