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Submarino que levava turistas para ver destroços do Titanic desaparece no Oceano Atlântico

Passagem do passeio custa mais de um milhão por pessoa


19/06/2023 18h06

Um submarino turístico que levava turistas para ver os destroços do Titanic desapareceu nesta segunda-feira (19). Administrada pela empresa OceanGate, a viagem tem valor milionário e os passageiros têm que assinar documentos que alertam para o risco de morte.

A empresa ainda não informou quantos passageiros estavam na embarcação desaparecida. Pelas redes sociais, comunicou que as buscas já foram iniciadas.

“Estamos explorando e mobilizando todas as opções para trazer a tripulação de volta com segurança. Todo o nosso foco está nos tripulantes do submersível e suas famílias. Estamos profundamente gratos pela extensa assistência que recebemos de vários governos, agências e empresas de alto mar em nossos esforços para restabelecer o contato com o submersível. Estamos trabalhando para o retorno seguro dos tripulantes”, disse a empresa.

Intitulada de Titan, a embarcação, feita exclusivamente para a OceanGate, é feita de fibra de carbono e titânio. Além disso, o submarino tem capacidade para levar até cinco pessoas. O passeio, que tem duração total de 10 dias, tem o custo de US$ 250 mil por turista, que equivale a R$ 1,19 milhão.

De acordo com a empresa responsável pela embarcação, 18 expedições com destino aos destroços do Titanic haviam sido planejadas para este ano. A viagem se inicia de barco em Newfoundland, no Canadá, em direção ao Oceano Atlântico. Na sequência, o submarino faz o percurso até o naufrágio, mergulhando a uma profundidade de 3.800 metros. O trajeto completo no local dura cerca de oitos horas.

Foto: Reprodução/Instagram @oceangateexped

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Em reportagem da CBS no início deste ano, Stockton Rush, presidente da OceanGate, disse que os turistas que buscam a viagem são pessoas muito ricas ou interessados na história do Titanic. Além disso, a produção da empresa norte-americana constatou que era necessário assinar um termo que dizia se tratar de um veículo experimental e que ele “não foi aprovado nem certificado por nenhum órgão regulador e que poderia resultar em danos físicos, psicológicos, ou morte".


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