Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/Flickr/Superior Tribunal Militar
Reprodução/Flickr/Superior Tribunal Militar

O presidente do Supremo Tribunal Militar (STM) Francisco Joseli Parente Camelo afirmou nesta segunda-feira (19) que há indícios de tentativa de Golpe de Estado contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos atos de 8 de janeiro. A declaração dada em uma entrevista ao canal GloboNews.

"O presidente Lula hoje de manhã falou, realmente, os indícios de golpe houve, foram fortes, mas temos que dar oportunidade para todas as pessoas se defenderem", disse Camelo.

Apesar da declaração, o ministro não quis emitir opinião sobre a situação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Bolsonaro na presidência da República.

"Temos um longo caminho e a gente não deve colocar o carro na frente dos bois, estaríamos ferindo o princípio de presunção de inocência", disse Camelo.

Leia também: Lula lamenta ataque a tiros em escola no Paraná: “Não podemos mais tolerar”

Na semana passada, a Polícia Federal (PF) encontrou um documento com instruções para um golpe de Estado no celular de Cid. Inicialmente, as informações contidas em um relatório foram divulgadas na última quinta-feira (15) pela revista Veja. Na sexta-feira (16), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu tornar públicas os conteúdos.

O documento com nome de "Forças Armadas como poder moderador" funcionava como uma espécie de roteiro para o Golpe de Estado. A partir da autorização do presidente, as orientações visavam a desestruturação das instituições democráticas, como a nomeação de um interventor, a abertura de inquéritos e substituição de ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a criação de um prazo para a implementação de novas eleições.

"Se [Cid] se excedeu, foi além do previsto como ajudante de ordens, será julgado por isso”, completou o ministro.

Diante desse cenário, ele defendeu a regulamentação das redes sociais.

Leia também: Banco Central define nesta semana a taxa básica de juros da economia brasileira

"O próprio WhatsApp, todo mundo tem e se vê no direito de falar o que quer, o que pensa, muitas vezes de forma até irresponsável. Não podemos aceitar tudo isso, o que ficam falando as pessoas, falando de golpe como se fosse normal, como se estivesse no barzinho tomando cerveja”, finalizou.