Intoxicação por drogas "K" cresce exponencialmente em São Paulo
Com relação a todo o ano passado, os dados foram mais do que quadruplicados com menos da metade do tempo em 2023 até o momento
20/06/2023 11h14
O número de suspeitas de intoxicação por canabinóide sintético, nome técnico das drogas conhecidas como “K”, quase dobrou no último mês em São Paulo.
De janeiro a abril de 2023, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da capital paulista havia notificado 216 casos. Em maio, esse número saltou para 411.
Em todo o ano de 2022, apenas 98 casos de intoxicação exógena foram computados na cidade. Ou seja, os dados foram mais do que quadruplicados com menos da metade do tempo.
Leia mais: Conhecido como "Morsa", Paulo Roberto Martins morre aos 78 anos
Comissão do Senado deve analisar novas regras fiscais nesta terça-feira (20)
Vale lembrar que, até abril deste ano, os governos não falavam abertamente sobre o tema. Até o momento, não há a confirmação oficial de que as pessoas ingeriram, de fato, drogas K.
Essa modalidade surgiu no início dos anos 2000. Baseada em canabidioides sintéticos, ela é produzida inteiramente em laboratórios. Apesar de as drogas K não terem conexão com a maconha, elas se “ligam” ao mesmo receptor do cérebro do que a planta, com uma potência exponencialmente maior.
REDES SOCIAIS