As nações ricas do mundo finalizaram uma promessa de financiamento climático de US$ 100 bilhões para os países em desenvolvimento, segundo o presidente da França, Emmanuel Macron. Durante cúpula em Paris, nesta sexta-feira (23), ele afirmou que também foi criado um fundo para a biodiversidade e proteção das florestas.
A reunião foi marcada pela presença de 40 líderes mundiais, incluindo dois da África, o primeiro-ministro da China e o presidente Lula. O objetivo do encontro foi dar impulso a uma nova agenda financeira global.
Além disso, a intenção da cúpula é aumentar o financiamento da crise para os países de baixa renda e aliviar suas dívidas, reformar os sistemas financeiros do pós-guerra e liberar fundos para combater a mudança climática.
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A promessa de US$ 100 bilhões fica muito aquém das necessidades reais das nações pobres, mas tornou-se um símbolo do fracasso dos países ricos em entregar os fundos climáticos prometidos.
Nessa quinta-feira (22), o Banco Mundial afirmou que facilitaria o financiamento para países atingidos por desastres naturais e o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou que atingiu sua meta de disponibilizar US$ 100 bilhões em direitos especiais de saque (SDRs) para nações vulneráveis.
Além da pandemia de Covid-19, que empurrou muitos países pobres para o endividamento, nações africanas, por exemplo, enfrentam os impactos das mudanças climáticas enquanto se adaptam à transição verde.
A China é o principal credor bilateral de muitos países africanos. Na cúpula, algumas autoridades ocidentais acusaram a potência asiática de atrasar a reestruturação da dívida, algo que Pequim nega.
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