Diante das ameaças do Grupo Wagner, mercenários russos que se voltaram contra Vladimir Putin, o governo de Moscou reforçou a segurança na cidade neste sábado (24) e a Praça Vermelha, um dos principais pontos da cidade, foi fechada.
Além da proteção na região central, soldados russos teriam posicionado uma metralhadora na periferia de Moscou, de acordo com apuração da Reuters.
O Grupo Wagner, que inicialmente era aliado de Putin na invasão da Ucrânia, acusou o governo russo de atacar acampamentos da organização e prometeu retaliações. O líder russo acusou o grupo de traição e também pretende vingança.
Diante da situação, se especulou que Putin tivesse deixado Moscou pela manhã. A informação já foi desmentida pelo porta-voz do governo, Dmitri Peskov. Porém, o líder russo foi para um outro local seguro no período da noite (no horário da Rússia).
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As forças do Grupo Wagner desempenharam um papel crucial na guerra da Rússia na Ucrânia, tendo conseguido tomar Bakhmut, a cidade que foi epicentro de algumas das batalhas mais sangrentas e longas desde o início da invasão russa na Ucrânia.
Mas Prigozhin tem repetidamente criticado a cúpula militar da Rússia, acusando-a de incompetência e de privar suas tropas de armas e munição.
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