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Reprodução | Flickr Agência Senado
Reprodução | Flickr Agência Senado

Na sessão da CPMI dos Atos Golpistas desta terça-feira (27), o coronel do Exército Jean Lawand Júnior afirmou que se arrepende de ter sugerido uma ação militar diante da vitória de Lula (PT) nas eleições presidenciais do ano passado.

De acordo com Lawand Júnior, a proposta foi “muito infeliz”.

“Sou um simples coronel conversando num grupo de WhatsApp com um amigo. Não tinha comandamento, não tinha condições, não tinha motivação para qualquer tipo de golpe. Essa observação minha foi muito infeliz porque eu não tenho contato com ninguém do alto comando”, declarou o militar na comissão.

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O coronel depõe na CPI após mensagens entre ele e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), virem a público. Cid foi preso na operação que investiga fraudes nos registros de vacinação do ex-presidente Bolsonaro e outros servidores.

Nas conversas, Lawand sugere a Cid que Jair Bolsonaro trabalhasse junto às Forças Armadas para impedir a posse de Lula. Na CPI, o militar negou ter proposto um golpe de Estado. Ele disse que só queria uma fala do ex-presidente para "apaziguar" o país.

O coronel declarou que a intenção da conversa com Mauro Cid era evitar uma situação de “convulsão social”.

"A sociedade brasileira, dividida em opiniões, acerca de 'o que vai acontecer?', 'o que vai ser agora?', 'como foi o pleito?'. A gente vendo aquelas pessoas, a insegurança trazida por aquilo, que podia levar a alguma convulsão social, a alguma revolta, a um problema na segurança, foi o que eu falei (...) as pessoas estavam tentando entender como aquilo terminaria. A ideia minha desde o começo, desde a primeira mensagem com o tenente-coronel Cid, foi que viesse alguma manifestação para poder apaziguar aquilo, e as pessoas voltarem às suas casas", afirmou.

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