O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid prestará depoimento nesta terça-feira (11) à CPI dos Atos Golpistas do Congresso Nacional.
O braço direito do ex-presidente deverá ser questionado pelos parlamentares sobre o conteúdo com teor golpista encontrado no seu celular, que foi apreendido pela Polícia Federal em uma operação que levou à prisão do militar.
A PF localizou um documento com instruções para que as Forças Armadas agissem após a derrota de Bolsonaro na disputa presidencial contra Lula.
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O depoimento de Cid à PF deveria ter acontecido na semana passada, mas, como a Câmara dos Deputados decidiu dedicar a agenda da semana a projetos da área econômica (como a reforma tributária), as demais atividades foram remarcadas.
Os requerimentos que levaram o ex-ajudante a prestar o depoimento desta terça-feira o colocaram tanto na condição de testemunha quanto na condição de investigado. Dessa forma, como testemunha, ele é obrigado a responder a todos os questionamentos. Já como investigado, pode ficar em silêncio para não produzir provas contra si.
Diante disso, a defesa do militar pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele não fosse obrigado a comparecer à comissão. Entretanto, a ministra Cármen Lúcia analisou o pedido e decidiu que Cid tem a obrigação de comparecer à CPI.
Mauro Cid está preso desde o início de maio suspeito de envolvimento em um esquema de fraudes em cartões de vacinação de Bolsonaro e familiares.
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