O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), chegou à sede da Polícia Federal (PF) para prestar depoimento. O militar está preso desde o dia 3 deste mês por suspeita de participar de um esquema de fraude em cartões de vacina.

Cid também vai ser ouvido no inquérito que investiga os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa e corrupção de menores.

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No depoimento, Cid deverá ser questionado sobre a inserção de informações fraudadas acerca de sua vacinação, de sua mulher Gabriela Santiago Ribeiro Cid, das três filhas do casal, além de Bolsonaro e de sua filha Laura.

As investigações apontam que Cid teria inserido informações falsas no sistema do Ministério da Saúde entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 para conseguir o certificado de vacinação e viajar para os Estados Unidos.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (16), em depoimento à Polícia Federal, que, se o ex-ajudante de ordens arquitetou o esquema "foi à revelia".

No depoimento, o ex-presidente destacou que nunca ouviu Mauro Cid mencionar o esquema ou como obteve os certificados, apesar de o ex-ajudante de ordens ficar encarregado de toda a sua gestão de cunho pessoal. Bolsonaro ainda contou que sequer sabe operar o ConecteSUS.

Bolsonaro também negou ter conhecimento de um esquema para conseguir um comprovante falso de vacinação porque havia a suspeita de que seu passaporte diplomático seria cassado.

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