Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

GettyImages
GettyImages

Leslie Van houten, de 73 anos, tinha 19 quando se juntou à "família Manson”, uma seita dos anos 1960 liderada pelo criminoso Charlie Manson. Na ocasião, ela era a mais nova do grupo.

Charlie exercia uma influência manipuladora sobre seus seguidores, a quem ele chamava de "família". Todos se envolveram em vários crimes e assassinatos motivados por uma mistura de ideias distorcidas, como uma suposta "guerra racial" e uma visão apocalíptica do mundo.

Leslie foi julgada pela primeira vez em 1971 por um assassinato cometido em agosto de 1969. No depoimento, ela contou que esfaqueou cerca de 15 vezes a barriga da mulher de um empresário, limpou suas digitais de objetos que poderiam incriminá-la e queimou as próprias roupas depois. A assassina também disse que pegou queijo e leite achocolatado da geladeira da vítima antes de sair da casa.

Leia também: Governo do Estado de São Paulo sanciona o ‘Provão Paulista’

Brasil registra ao menos 126 internações por fogos de artifício em 2023, diz Datasus

O marido da vítima também estava na casa e foi morto por outros membros do grupo que estavam com a criminosa. O grupo escreveu frases na parede e na geladeira com o sangue das vítimas ("morte aos porcos" e "helter skelter", o nome que Manson dava às teorias apocalípticas de guerra racial dele).

Van Houten foi condenada à prisão perpétua. Hoje, após 53 anos presa, ela pode se tornar a primeira mulher da “família” a deixar a prisão e passar a cumprir a pena em liberdade condicional. Em 1985, um homem que fazia parte do grupo criminoso deixou a cadeia.

A Suprema Corte da Justiça da Califórnia decidiu que ela atende às condições para passar para a liberdade condicional. O governador do estado, Gavin Newson, poderia tentar reverter a decisão, mas decidiu que não fará isso, apesar de não concordar com a decisão da Justiça: "Mais de 50 anos após o culto de Manson cometer esses assassinatos brutais, as famílias das vítimas ainda sentem o impacto", diz o comunicado do governador.

Leslie já disse que se arrependeu por participar dos assassinatos. Segundo ela, na época dos crimes ela estava com problemas mentais que eram agravados pelo uso de LSD e que acreditava que Charlie Manson era Jesus Cristo.