A cidade de Nova York, nos Estados Unidos, registrou o primeiro ataque de tubarão em mais de 60 anos. O acidente aconteceu na última segunda-feira (08), quando uma mulher de 50 anos foi mordida ao nadar na praia “Rockaway Beach”.
A banhista foi socorrida por salva-vidas e levada ao hospital com ferimentos na perna esquerda. Segundo o porta-voz da polícia da cidade, o estado de saúde dela é grave, mas estável.
O Departamento de Parques e Recreação da cidade de Nova York emitiu um comunicado informando que a praia permanecerá fechada durante esta terça-feira (08).
Foto: Rockaway Beach - Reprodução/Getty Images
O informativo ainda reforçou que o Corpo de Bombeiros do município (FDNY) e o Departamento de Polícia de Nova Iorque (NYPD) permanecem monitorando possíveis tubarões na região.
“Como precaução de segurança, Rockaway Beach estará fechada para natação e surfe hoje, 8 de agosto, devido à recente atividade de tubarões. A Polícia de Parques e a Polícia de Nova York estarão em patrulha para manter os nadadores fora da água. FDNY e NYPD farão vigilância aérea para monitorar tubarões”, destacou o órgão norte-americano.
Ao todo, ocorreram 20 ataques de tubarão não provocados no estado de Nova York desde 1837. O último acidente registrado na capital aconteceu em 1958.
Foto: Reprodução/Arquivo Internacional de Ataques de Tubarão do Museu da Flórida
Ataques no Brasil
Em março deste ano, o Brasil registrou três ataques em menos de 15 dias. Todos os casos ocorreram em Pernambuco. Embora não tenham sido registrados novos acidentes no país desde então, 2023 já é considerado o ano com mais ataques no estado desde 2006.
Na época dos episódios, o portal da TV Cultura conversou com especialistas e buscou entender por que os acidentes ocorrem principalmente nessa região do país e como evitar ataques.
Veja imagens: Webstory: Como evitar ataques de tubarão?
Na matéria, o biólogo marinho e gerente técnico do AquaRio, Rafael Franco, explicou que o primeiro passo em caso de ataques é sair da água e chamar ajuda médica o mais rápido possível, já que os primeiros socorros são decisivos para a sobrevivência da vítima:
“Apesar do SAMU fazer um trabalho excepcional, ainda falta investimento e capacitação para esse tipo de acidente. Geralmente a pessoa não morre por conta do ataque ou porque ela foi comida, ela morre por afogamento ou hemorragia”, afirmou o biólogo.
REDES SOCIAIS