A Polícia Federal (PF) executou um mandado de prisão contra Silvanei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, na manhã desta quarta-feira (9). Ele é suspeito de interferir nas eleições presidenciais de 2022.
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Segundo o inquérito, a PRF teria alocado recursos para dificultar o trânsito de eleitores no segundo turno, com patrulhamento ostensivo na região Nordeste do país.
Ao solicitar a prisão preventiva, a PF argumentou que há possibilidade de influência de Vasques nos depoimentos de outros servidores. Os outros mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) têm como objetivo averiguar se houve interferência até agora nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte.
Outros alvos da investigação são Wendel Benevides, ex-corregedor-geral; Djairlon Henrique Moura, ex-diretor de Operações; Luis Carlos Reischak, ex-diretor de Inteligência; Rodrigo Cardozo Hoppe, ex-diretor de Inteligência Substituto; Anderson Frazão, ex-coordenador-geral de Gestão Operacional e Antonio Melo Schlichting Junior, ex-coordenador-geral de Combate ao Crime.
Em nota, a PF informa que os fatos investigados configuram os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal Brasileiro, e os crimes de impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades, alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos mesmos a determinado partido ou candidato, do Código Eleitoral Brasileiro.
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