Na abertura da Cúpula da Amazônia, as lideranças fecharam o texto final da declaração de Belém, mas não estabeleceram prazos e metas para frear o desmatamento.
O documento, assinado pelas lideranças do países amazônicos, será um plano de ação detalhado e abrangente para o desenvolvimento sustentável, segundo o presidente Lula (PT).
Do lado de fora da cúpula, movimentos sociais fizeram uma passeata pelas ruas de Belém (PA) exigindo mais proteção ao meio ambiente. Entre as questões abordadas nos cartazes, o "não" à exploração de petróleo na região amazônica.
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No encontro, o presidente Lula (PT) reafirmou o compromisso de zerar o desmatamento no lado brasileiro da floresta até 2030. Ele cobrou ajuda de prefeitos e governadores.
Já o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu o fim da exploração de petróleo na Amazônia. Ele disse que a política não consegue se destacar dos interesses políticos que derivam do capital fóssil.
Presente à cúpula, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reconheceu as divergências, mas defendeu o direito do Brasil em explorar seus recursos.
“Apesar das contradições e natural das divergências, nós precisamos explorar os minerais críticos, de forma adequada e ambientalmente sustentável e ambientalmente correta para fazer a transição energética. Não se faz transição energética, por exemplo, sem o lítio, sem o nióbio (...) não se pode negar ao povo brasileiro o direito de conhecer as suas potencialidades”, comentou.
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