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Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto
Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto

Após investigação para apurar um suposto esquema de desvio e venda dos bens dados de presente a Jair Bolsonaro em missões oficiais no exterior, a Polícia Federal (PF) afirma que os recursos gerados dessas operações eram repassados ao ex-presidente em dinheiro vivo. A informação foi obtida pelo jornalista Aguirre Talento, do UOL.

"Os valores obtidos dessas vendas eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-presidente da República, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores", diz um trecho do documento que detalha a investigação.

Mais cedo, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços do general do Exército Mauro César Lourena Cid e do advogado Frederick Wassef, que já defendeu o ex-presidente.

A ação também tem como alvos Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do político que está preso desde maio, e o tenente do Exército Osmar Crivellati.

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As autoridades também encontraram uma conversa de Mauro Cid sobre entrega de dinheiro vivo a Bolsonaro. No material, ele cita US$ 25 mil em espécie para ser repassado.

“Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que era melhor fazer com esse dinheiro, levar em cash aí. Meu pai estava querendo inclusive ir aí falar com o presidente, dar abraço nele, né? E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (...) Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor, né”, disse Cid em uma mensagem de áudio.

Além das vendas, a PF afirma que Bolsonaro levou uma mala de presentes oficiais em sua última viagem aos Estados Unidos, que aconteceu em dezembro de 2022.

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