Alegando questões de segurança, a cidade de Nova York proibiu o uso do TikTok em dispositivos de propriedade do governo nesta quarta-feira (17), juntando-se a várias cidades e Estados norte-americanos que impuseram restrições semelhantes ao aplicativo de vídeos curtos.

Utilizado por mais de 150 milhões de estadunidenses, o aplicativo da empresa chinesa de tecnologia ByteDance tem enfrentado crescentes pedidos de proibição por parte de parlamentares de todo o país, motivados por preocupações sobre possíveis intervenções do governo chinês.

Em março, o CEO da ByteDance, Shou Zi Chew, defendeu a rede social em uma audiência no congresso estadunidense, em um esforço para acalmar os legisladores sobre as preocupações de segurança nacional. O empresário disse que não tem "nenhuma evidência" de acesso dos dados pelo governo chinês e que a companhia está construindo um firewall para proteger as informações de usuários dos EUA contra acesso estrangeiro.

Leia mais: British Museum demite funcionário após suposto roubo de obras

Hacker diz que Bolsonaro lhe garantiu indulto caso fosse preso por invasões a sistemas

O TikTok "representa uma ameaça à segurança das redes técnicas da cidade", disse o prefeito da cidade, Eric Adams, em comunicado oficial.

Os órgãos públicos da cidade de Nova York têm 30 dias para remover o TikTok, e os funcionários perderão o acesso ao aplicativo e ao site em dispositivos e redes de propriedade do município. O Estado de Nova York já havia aprovado a proibição em aparelhos móveis do Estado em 2020.

Recentemente, o estado de Montana aprovou uma legislação que proíbe o TikTok em todo o Estado, regra que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2024 e está sendo contestada legalmente.