Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Flickr/Lula Oficial | Foto: Ricardo Stuckert
Flickr/Lula Oficial | Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta terça-feira (5) que a posição individual dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não seja divulgada em votações.

Segundo ele, a medida evitaria uma certa "animosidade" contra as instituições. A declaração foi dada pelo político durante a live semanal ‘Conversa com o Presidente’.

“A sociedade não tem que saber como é que vota um ministro da Suprema Corte. Sabe, eu acho que o cara tem que votar e ninguém precisa saber. Votou a maioria 5 a 4, 6 a 4, 3 a 2. Não precisa ninguém saber se foi o Uchôa que votou, se foi o Camilo que votou. Aí cada um que perde fica com raiva, cada um que ganha fica feliz", expõe.

Leia também: Caso Isabella Nardoni: MPSP pede que Anna Carolina Jatobá volte à prisão

Lula não chegou a defender expressamente que a votação seja secreta ou que as sessões deixem de ser transmitidas pela TV Justiça. No Brasil, os julgamentos realizados em ‘plenário virtual’ são reproduzidos por outras emissoras de TV aberta e fechada, e no site do STF, é possível conferir como cada ministro votou.

Recentemente, Cristiano Zanin chegou a ser pressionado nas redes sociais por ter dado votos supostamente conservadores em temas como a descriminalização da maconha e a penalização da LGBTQIA+fobia.

“Daqui a pouco um ministro da Suprema Corte não pode mais sair na rua, não pode mais passear com a sua família, sabe, porque tem um cara que não gostou de uma decisão dele", destaca o presidente.

O ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, também já foi alvo de ataques. No dia 14 de julho ele foi hostilizado por um grupo de brasileiros no Aeroporto Internacional de Roma.

Leia também: Câmara dos Deputados deve votar o projeto do Desenrola Brasil nesta terça-feira (5)