Auxílio emergencial e envio de alimentos: governo anuncia medidas para ajudar cidades afetadas por ciclone

Diante das fortes chuvas que atingem as cidades do Rio Grande do Sul, o governo federal anunciou nesta sexta-feira (8) uma série de medidas emergenciais. Geraldo Alckmin, presidente em exercício, divulgou o repasse para os municípios em situação de calamidade pública, que inclui o auxílio emergencial e o envio de alimentos.

Alckmin, que substitui Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante viagem à Índia, para participar da Cúpula do G20, informou que o repasse será de R$ 800,00 por pessoa afetada pelas chuvas. Os recursos serão provenientes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

“Nós vamos liberar R$ 800 por pessoa para que os governos locais possam prestar atendimento a quem perdeu suas moradias”, disse o presidente interino após reunião com dez ministros, no Palácio do Planalto, em Brasília.

O ciclone extratropical e as consequências da precipitação elevada já provocaram a morte de 41 pessoas, de acordo com a informação da Defesa Civil divulgada na última quinta-feira (7). Nas 83 cidades mais impactadas, 25 pessoas ainda se encontram desaparecidas, quase 3.000 estão desabrigadas e cerca de 7.000 desalojadas.

O governo do Rio Grande do Sul estima que mais de 120 mil pessoas tenham sido afetadas.

Outras medidas emergenciais

O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, que também participou da reunião em Brasília, divulgou as principais ações do governo federal em assistência às cidades gaúchas prejudicadas.

Entre as medidas mencionadas estão oito aeronaves disponibilizadas, 450 profissionais das Forças Armadas, 20 mil cestas de alimentos e kits de medicamentos para 15 mil pessoas.

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Visita ao Rio Grande Sul

Geraldo Alckmin, em comitiva de ministros, deve realizar uma visita à região no próximo domingo (10). A ida do presidente em exercício acontece em meio à críticas a Lula por ainda não ter visitado o local impactado pelo ciclone.

Por meio das redes sociais, Lula afirmou nesta sexta-feira (8) que orientou o governo a “estar de prontidão”.

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