A Maxmilhas pediu na noite dessa quinta-feira (21) para que seja incluída no processo de recuperação judicial da 123 Milhas.
Em solicitação encaminhada ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a empresa aponta uma dívida de R$ 226 milhões, e esclarece que a operação não se encontrava em grave crise financeira antes.
No entanto, diz que "agora está sofrendo reflexos da crise econômico-financeira que ensejou o pedido de recuperação judicial das primeiras recuperandas". As duas agências de viagens fazem parte do mesmo grupo. A Lance Hotéis, que foi adquirida pela Maxmilhas, também está no requerimento.
Leia também: STF forma maioria para manter os direitos políticos de Dilma Rousseff
A empresa ainda solicita o deferimento do pedido com a antecipação dos efeitos, com um período de 180 dias de blindagem, para evitar a execução de dívidas por parte dos credores. Se somados os prejuízos, o valor da causa ultrapassa R$ 2,5 bilhões.
Na última quarta-feira (20), a Justiça chegou a suspender provisoriamente a recuperação judicial da 123 Milhas, ao atender um pedido do Banco do Brasil, credor dela.
A instituição financeira alegou que os documentos apresentados no pedido de recuperação judicial não observaram as "prescrições legais aplicáveis, que asseguram aos credores, stakeholders, Ministério Público e demais interessados na RJ o conhecimento necessário e suficiente das informações gerenciais, econômicas e financeiras da empresa".
Leia também: CJF libera R$ 2,2 bilhões a serem pagos com atraso a beneficiários do INSS
REDES SOCIAIS