Em menos de duas semanas, pelo menos 3.785 palestinos morreram em decorrência do conflito na região da Faixa de Gaza. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (19) pelo Ministério da Saúde de Gaza. Ao todo, foram mortas 1.524 crianças, 1.000 mulheres e 120 idosos.
Desde o dia 7 de outubro, quando Binyamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, declarou guerra ao Hamas, ao menos 12 mil palestinos ficaram feridos, sendo 3.983 crianças e 3.300 mulheres.
Além disso, o órgão informou que 44 profissionais de saúde foram mortos e 70 ficaram feridos em meio a ataques a hospitais e centros de referência no atendimento a pacientes.
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“Dezenove unidades de saúde foram direta ou indiretamente visadas, forçando a interrupção do trabalho em 14 centros de saúde filiados ao sistema de cuidados primários do Ministério da Saúde na Faixa de Gaza. Todas as instalações de saúde correm o risco de paralisação total devido a cortes de energia e à grave escassez de combustível”, informou o Ministério.
O confronto, que também já tirou a vida de mais de 1.400 pessoas no território israelense, é considerado o mais mortal da história de Gaza e o pior em 50 anos para Israel.
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