O grupo Hamas usou as redes sociais na tarde desta sexta-feira (20) para anunciar que liberou duas reféns norte-americanas por “razões humanitárias”. Tanto Israel, quanto os Estados Unidos, não se manifestaram sobre a libertação de uma mãe e sua filha.
“Em resposta aos esforços do Qatar, as Brigadas Al-Qassam libertaram duas cidadãs americanas (uma mãe e sua filha) por razões humanitárias e para provar ao povo americano e ao mundo que as alegações feitas por Biden e sua administração fascista são falsas e sem fundamento”, escreveu o grupo em nota.
Não foram divulgadas mais informações sobre onde as reféns teriam sido liberadas ou em que situação.
De acordo com o Exército de Israel, cerca de 200 pessoas são mantidas reféns na Faixa de Gaza. Desse grupo, mais de 20 são menos de idade e outras 20 são acima de 60 anos.
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Em entrevista à TV Al Arabiya, o ex-chefe do Hamas Khaled Meshaal afirmou que há muitos militares israelitas estão entre os reféns.
Além do anúncio, o Hamas também criticou Joe Biden pela aliança com Israel. Vale lembrar que o presidente americano fez um pronunciamento na noite da última quinta (19) dizendo que o grupo quer aniquilar democracia.
"O Hamas e Putin representam ameaças diferentes, mas têm algo em comum: ambos querem destruir completamente uma democracia vizinha", disse o estadunidense em um discurso feito a partir do Salão Oval, seu gabinete.
Biden também anunciou que enviará ao Congresso um pedido de ajuda "urgente" para Israel e Ucrânia.
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