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Foto:Jerônimo Gonzalez / Flickr Ministério da Justiça
Foto:Jerônimo Gonzalez / Flickr Ministério da Justiça

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, se manifestou nesta terça-feira (24) sobre os ataques a ônibus na zona oeste do Rio de Janeiro na segunda (23). Cappelli classificou as ações como “muito graves”.

“Situação muito grave, facções criminosas desafiando o Estado Democrático de Direito, é uma clara ameaça à autoridade do Estado, uma situação inaceitável”, afirmou Cappelli, que é número 2 do ministro Flávio Dino.

A declaração aconteceu no 17º Encontro Nacional de Repressão a Drogas, Armas, Crimes contra o Patrimônio e Facções Criminosas (Siren), no Hotel Vila Galé, no centro do Rio de Janeiro.

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O secretário-executivo destacou ainda que a segurança pública no Rio foi reforçada com a ajuda da Polícia Federal, 300 agentes da Força Nacional e 86 viaturas. “Como sempre disse, não tem solução mágica, não tem bala de prata. É trabalho, trabalho e trabalho. É planejamento e inteligência com o trabalho liderado pela Polícia Federal”, argumentou.

“Neste momento, apostamos no SUSP, o Sistema Único de Segurança Pública, e nas relações interfederativas. O estado [do Rio] tem seu papel, o policiamento ostensivo é responsabilidade do estado”, completou.

Além disso, o secretário informou que a transferência de presos envolvidos nos ataques para presídios federais já está acertada entre o governo do Rio e o Ministério da Justiça. “Não há limite da parte do governo federal quanto à transferência de presos. [Para] todos os presos que o governo do estado solicitar transferência para presídios federais, [os pedidos] serão atendidos”, afirmou.

Segundo o secretário, não está na pauta uma intervenção federal na segurança pública do estado. “Nesse momento, apostamos no SUSP [Sistema Único de Segurança Pública]. Apostamos no fortalecimento das relações interfederativas. Cada estado tem o seu papel. O policiamento ostensivo é responsabilidade do estado.”

Um levantamento do Sindicato das Empresas de Ônibus do Rio de Janeiro informou que, pelo menos, 35 ônibus foram queimados na Zona Oeste da capital carioca nesta segunda. Os crimes foram uma resposta da milícia após a morte de Matheus Rezende, o Faustão, na comunidade Três Pontes. Ele era apontado como o número 2 na hierarquia da milícia comandada pelo tio.

Ao todo, foram incendiados 12 ônibus municipais, cinco BRTs e dez veículos de turismo. Diante do fato, as linhas de BRT do corredor Transoeste foram suspensas.

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