Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, e a cacique Juma Xipaia, secretária de Articulação e Promoção de Direitos Indígenas (Seart), se tornarão membros da Academia Brasileira de Cultura (ABC).
A cerimônia de posse irá acontecer no dia 14 de outubro na sede da Fundação Cesgranrio, no Rio de Janeiro, às 19h. Ambas são as primeiras indígenas a ocuparem lugares vitalícios na instituição, que foi fundada em 2021.
A cadeira de número 16, que será da ministra, tem como patrono Paulo Paulino Guajajara, assassinado em 2019 por atuar em defesa do povo de sua etnia. Já o assento de número 49, que passará para Xipaia, é do ativista Marçal de Souza Tupã-Y.
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De acordo com Carlos Alberto Serpa de Oliveira, presidente da ABC, ela foi criada como uma resposta ao pedido de personalidades de diversas áreas artísticas, que uniram forças para abordar e formular projetos para atender as necessidades do cenário cultural do país.
Os membros fundadores são personalidades do panorama cultural brasileiro: atores, músicos, escritores, apresentadores, gestores culturais, artistas plásticos, profissionais da dança e políticos, com o objetivo comum de impulsionar a arte brasileira.
Os encontros ocorrem, em média, a cada dois ou três meses, com o propósito de compartilhar conhecimento, discutir questões culturais e definir diretrizes para projetos futuros.
Na cerimônia, também serão empossadas as seguintes personalidades:
Cadeira 28 – A Ministra da Cultura e cantora Margareth Menezes / Patrono: Emilinha Borba;
Cadeira 30 – A cantora Alcione / Patrono: Ângela Maria;
Cadeira 34 – A escritora Conceição Evaristo / Patrono: Machado de Assis;
Cadeira 42 – O cantor Carlinhos Brown / Patrono: Luiz Melodia;
Cadeira 48 – O gestor e produtor cultural Antenor Neto / Patrono: Pixinguinha;
Cadeira 52 - A atriz Glória Pires / Patrono: Antônio Carlos Pires;
Cadeira 53 – O diretor teatral José Luiz Ribeiro / Patrono: Murilo Mendes.
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