O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se manifestou na manhã desta terça-feira (28) sobre a greve unificada dos trabalhadores do Metrô, CPTM e da Sabesp. Segundo ele, as propostas de privatização não vão parar por conta da paralisação.
"As desestatizações, os estudos para concessões, não vão parar, não adianta fazer greve com esse mote. Nós vamos continuar tocando porque nós dissemos que faríamos isso. E a operação da Sabesp vai acontecer ano que vem, podem ter certeza disso, e vai ser um grande sucesso", afirmou.
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Funcionários do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), da Sabesp (estatal de saneamento básico) e da Fundação Casa entraram em greve nesta terça-feira, em São Paulo. É a terceira greve enfrentada pela atual gestão somente em 2023.
Em uma rede social, o governador de São Paulo classificou a paralisação como "ilegal" e "abusiva".
"Estamos trabalhando para minimizar os impactos de mais uma greve ilegal e abusiva que tenta colocar a população refém de uma pauta política e corporativista. Uma minoria que não se constrange em impor prejuízo e sofrimento a milhares de trabalhadores por puro oportunismo. Não é só egoísmo, é irresponsabilidade e crueldade com quem depende do transporte público", escreveu.
Os funcionários são contrários aos cortes de verba na educação, além das privatizações e terceirizações propostas pela gestão de Tarcísio de Freitas.
No Metrô, a linha 15 - Prata está parada. Já as linhas 1 - Azul, 2 - Verde e 3 - Vermelha têm operação parcial. Na CPTM, a linha 10 - Turquesa está parada. Já as linhas 7 - Rubi e 11 - Coral têm operação parcial.
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Em resposta, a Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio municipal de veículos. As outras restrições - Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF), bem como as proibições de circulação nas faixas de ônibus e a Zona Azul - continuam normalmente.
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