O Brasil criou 190.366 vagas de emprego com carteira assinada em outubro, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O resultado representa alta em relação a outubro de 2022, quando 160,3 mil empregos formais foram criados. O aumento foi de 18,8%. É a primeira vez, desde março, que o resultado deste ano supera o saldo registrado no mesmo mês de 2022.
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De acordo com os dados, foram 1.941.281 admissões e 1.750.915 desligamentos no mês. O país gerou 1.784.695 postos de trabalho de janeiro a outubro.
Segundo o ministério, quatro dos cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos, com a agricultura mostrando pequeno saldo negativo e os serviços respondendo por 58% do saldo de empregos.
O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 109.939 postos formais de trabalho. Áreas como informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foram os destaques, com um saldo de +65.128.
O segundo maior gerador de postos de trabalho foi o Comércio, com +49.647 postos de trabalho. A Indústria gerou 11.480 postos formais.
Em outubro, 26 das 27 unidades federativas registraram saldos positivos no crescimento. São Paulo foi o estado com maior relação entre admissões e demissões, com +69.442 postos e destaque para o Serviços (+44.112). O único estado com variação negativa foi Roraima, com saldo de -115 postos.
Salário
O salário médio real de admissão foi de R$ 2.029,33, apresentando estabilidade. Segundo o Ministério do Trabalho, houve um pequeno decréscimo de 0,3% se comparado com o mês de setembro. E, com relação ao ano anterior, houve um ganho de R$ 16,34 no salário.
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