O Ministério da Saúde emitiu nessa quarta-feira (6) uma recomendação para a aplicação de reforço da vacina bivalente da Covid-19 para idosos e pessoas acima de 12 anos com comorbidades.
Aqueles que forem tomar a nova dose da bivalente precisam ter recebido a última dose do imunizante há mais de seis meses.
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A decisão acontece após a identificação da circulação no Brasil de duas sublinhagens de uma das variantes do coronavírus. O ministério monitora a evolução da JN.1 e a JG.3.
De acordo com o órgão, a JN.1 foi inicialmente detectada em exames realizados no Ceará e tem ganhado proporção global, correspondendo a cerca de 3% dos diagnósticos no mundo. A JG.3 também foi identificada no Ceará e vem sendo monitorada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.
As subvariantes já foram encontradas em 47 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Vacinação em 2024
Segundo a nota, o Ministério da Saúde já tem estoque de vacinas o suficiente para o início de 2024, priorizando a imunização de crianças e grupos prioritários.
A partir do próximo ano, a vacinação contra a Covid-19 terá como foco as crianças de 6 meses e menores de 5 anos. Nessa faixa etária, o esquema vacinal completo contará com 3 doses, que deverão ser aplicadas seguindo os intervalos recomendados: 1ª para a 2ª dose: intervalo de 4 semanas; e 2ª para a 3ª dose: intervalo de 8 semanas. A criança que tiver tomado as três doses em 2023, não vai precisar repeti-las em 2024.
Após os 5 anos de idade, crianças e adultos que integram os grupos prioritários receberão uma dose de reforço em 2024. Sendo: idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.
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