A Defesa Civil de Maceió informou, nesta sexta-feira (8), que o solo da mina 18 da Braskem, no bairro Mutange, afundou mais 5,7 centímetros nas últimas 24 horas. Conforme o órgão, o local, que está com alto risco de colapso, já acumula 2,06 metros de afundamento.
No último boletim, foi registrada uma velocidade de declínio de 0,23 cm/h, já na medição anterior, a velocidade era de 0,21 cm/h. A Defesa Civil afirmou, em nota, que não é possível confirmar que o solo da região está se estabilizando, em virtude da constante variação dos índices.
Dessa forma, o monitoramento das minas permanece sem pausa e, como medida de segurança, a população foi orientada a evitar transitar na área. Até o momento, mais de 14 mil imóveis em cinco bairros da cidade foram desocupados em razão da instabilidade do solo causada pela mineração.
Em entrevista à CNN, o coronel Moisés Melo, coordenador da Defesa Civil de Alagoas, disse que a cratera que aparecerá depois do colapso da mina da Braskem será preenchida com água da Lagoa Mundaú.
“Acreditamos que vai surgir uma cratera. Não vai ser uma cratera no meio da cidade, não vai gerar terremoto, tsunami, nada disso. Essa cratera será na sua maioria submersa, preenchida de imediato pela água da lagoa”, declarou a autoridade.
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