Fundação Padre Anchieta

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Ficou para 2024 a votação do projeto que altera mais uma vez o ensino médio. O texto do governo federal vem sofrendo pressões por parte de entidades da área de educação.

Em 2017, o governo de Michel Temer (MDB) sancionou a alteração da grade curricular do ensino médio. O currículo passou a ser dividido em 1.800 horas para disciplinas de conteúdo básico e 1.200 horas de optativas. A ideia era dar opção ao aluno para escolher matérias de maior interesse dele.

O governo Lula defende o aumento da carga horária, concentrando 2.400 horas no conteúdo básico.

Esse aumento, proposto pelo MEC, atenderia principalmente à demanda das escolas públicas, que segundo o próprio ministério da Educação, tiveram dificuldades de adequação à reforma.

Já a proposta do relator, que vai ser analisada só no ano que vem no Congresso, defende um teto máximo de 2.100 horas para o básico. O deputado Mendonça Filho (União Brasil - PE), justifica que essa carga horária é de interesse do aluno.

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O PL do Novo Ensino Médio tem sido o principal entrave do governo na área da educação, que tenta equilibrar as pressões contrárias ao projeto e os pedidos por ajustes específicos no modelo em vigor.

A implementação do Novo Ensino Médio a partir de 2021, que estabeleceu a redução de carga horária de disciplinas obrigatórias, trouxe prejuízos sobretudo para os estudantes das redes estaduais de ensino público, que representam mais de 85% das matrículas do país.

Para o Coletivo em Defesa do Ensino Médio de Qualidade, houve uma perda considerável da formação científica básica, humanística e artística dos estudantes.

“Cada estado compôs um currículo distinto, uns falam em trilhas, outros falam em rotas. Todos criaram eletivas. Nós temos 27 ensinos médios distintos no Brasil hoje”, diz Monica Ribeiro da Silva, doutora em educação.

Saiba mais sobre o tema na matéria que foi ao ar no último sábado (23) no Jornal da Cultura:

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