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Reprodução/Instagram @javiermilei
Reprodução/Instagram @javiermilei

Javier Milei afirmou na noite da última terça-feira (26) que, caso o Congresso argentino não aprove o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), fará uma consulta popular a respeito da iniciativa: “se eles rejeitarem, eu convocaria um plebiscito e pediria que me explicassem por que estão contra o povo”.

Chamado popularmente de "decretaço", o documento em questão foi editado pelo presidente da Argentina na última quarta-feira (20).

O político de extrema-direita também criticou a lentidão da tramitação de seus projetos no Legislativo nacional e, sem provas, disse que o atraso deve-se ao fato de que "alguns" buscam "propina".

"Parte da lentidão dos legisladores se deve ao fato de também buscarem propinas. Alguns, eu digo. Mas o fato de gostarem de discutir é porque estão em busca de propina. Isso aponta justamente contra os corruptos. E uma das coisas que procuram é entrar nessa dinâmica para vender seus votos. Tem muitos criminosos por aí", disse Milei na ocasião.

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O governo da Argentina convocou o parlamento do país na última sexta-feira (22) para debater o "decretaço". Já no sábado (23), a Justiça federal da nação admitiu uma ação coletiva de organizações civis que visa declarar o texto inconstitucional.

Em teoria, o documento busca viabilizar uma possível desregulação econômica do país.

Embora já tenha entrado em vigor, a proposta – que modificou e/ou revogou mais de 350 regras – ainda pode ser barrada pelo Congresso argentino.

A iniciativa do novo presidente argentino desregulamenta o serviço de internet via satélite, flexibiliza o mercado de trabalho e revoga diversas leis, dentre outros pontos.