Em entrevista exclusiva ao Jornal da Cultura, o futuro secretário nacional de Segurança, Mário Sarrubbo, disse que não existe uma medida única para combater a criminalidade. Ele defendeu uma polícia efetiva e que respeite os direitos humanos.
“A gente tem que acertar e trabalharmos num meio termo importante. Uma polícia forte, atuando de forma firme e efetiva, com resultados, mas sem que, para isso, a gente precise desrespeitar direitos humanos e desrespeitar as pessoas. Essa será a nossa linha de atuação, focada principalmente na integração entre as forças do Estado”, disse.
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O então procurador-geral de Justiça de São Paulo defendeu seguir o modelo adotado no estado paulista, com foco na inteligência.
“Acho que é necessário que os poderes de Estado, Polícia Civil, Polícia Civil Estadual, Policial Militar Estadual, de todos os estados, trabalhem de forma conjunta numa interação muito forte com a Polícia Federal e, ao mesmo tempo, o ministro pede que eu traga os Ministérios Públicos dos estados para esse debate, para que eles possam atuar de forma integrada no combate à criminalidade”, completou.
Sarrubbo deve deixar a Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo um pouco antes de concluir seu segundo mandato, que termina em abril. Com mais de 30 anos de experiência no Ministério Público, onde comandou a área de políticas criminais, foi convidado pelo futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para assumir a secretaria responsável pela segurança pública.
Saiba mais sobre o tema na reportagem que foi ao ar esta quinta-feira (18) no Jornal da Cultura:
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