Deputados argentinos aprovaram nesta sexta-feira (2) o texto-base da versão “desidratada” da chamada “Lei Ônibus".
Sem maioria no parlamento, o presidente da Argentina, Javier Milei, teve que negociar algumas modificações no projeto inicial, que sugeria reformas brutais na administração e na economia do país.
Dos 664 artigos originais, o texto base da lei foi aprovado com pouco mais da metade deles. Para agradar a oposição, foram retirados pontos como o capítulo fiscal, além de reduzidos o número de estatais que serão privatizadas e poderes extraordinários que o presidente ganharia.
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O projeto passou por 144 votos a favor e 109 contra. Agora, cada artigo será votado separadamente nesta terça-feira (5), antes da lei seguir para o senado.
O presidente Javier Milei divulgou um comunicado parabenizando a aprovação.
“A história lembrará com honra todos aqueles que compreenderam o contexto histórico e escolheram acabar com os privilégios da casta e da república corporativa, em favor do povo", escreveu.
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