Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Unsplash
Unsplash

O novo Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela para a manutenção do aumento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à Covid-19 em vários estados da região Norte do país - especialmente no Amazonas e no Tocantins -, no Centro-Oeste e no Mato Grosso.

Na região Norte, apesar de haver sinal de possível desaceleração do crescimento entre os idosos no Pará, isso não se aplica às crianças e aos jovens adultos, faixas nas quais segue o aumento. Acre e Rondônia também apresentam sinais de crescimento, mas é leve e ainda compatível com oscilação. No agregado nacional, mantém-se o sinal de queda (nas últimas seis semanas) e estabilidade (últimas três semanas).

Os dados divulgados nesta quinta-feira (8) são referentes à Semana Epidemiológica (SE) 5, de 28 de janeiro a 3 de fevereiro. A análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 5 de fevereiro.

Pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes chama a atenção para os cuidados no Carnaval: “A recomendação, especialmente para quem é grupo de risco - pessoas de idade avançada, pessoas que têm alguma imunossupressão - infelizmente, é não brincar o Carnaval esse ano. Fique em casa, curta os desfiles pela TV, escute pelo rádio, para não correr o risco de acabar se expondo e eventualmente desenvolver um caso grave”.

Aqueles que apresentarem sintomas de resfriado ou gripe devem ficar em casa. “Se a gente tá com sintoma de infecção respiratória, a gente pode sim estar com Covid-19 ou pode até estar com uma gripe, pode estar com vírus influenza. Então vamos preservar o restante da população”, ressalta.

Leia também: Vacinação contra dengue começa no Distrito Federal em crianças de 10 e 11 anos

Nas últimas oito semanas, a incidência e mortalidade de SRAG por Covid-19 mantém o padrão típico de maior impacto entre crianças de até dois anos e em idosos a partir de 65 anos. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nos pequeninos são o VSR e o rinovírus. Já a mortalidade da SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com predomínio de Covid-19.

Casos de SRAG

Sete estados apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo. São eles: Acre, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins.

Entre as capitais, oito apresentam sinal de aumento: Belém (PA), Cuiabá (MT), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC).

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de: influenza A (7%), influenza B (0,4%), vírus sincicial respiratório - VSR (9,4%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (67%). Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de: 4%, 0%, 0% e 90,7%.

Referente ao ano epidemiológico 2024, já foram notificados 5.639 casos, 2.067 (36,7%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 2.353 (41,7%) negativos, e ao menos 875 (15,5%) na espera pelo resultado laboratorial. Independentemente da presença de febre, já foram registrados 384 óbitos, 221 (57,6%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 132 (34,4%) negativos, e ao menos 17 (4,4%) que aguardam resultado laboratorial.

Leia também: Ministério da Saúde prevê mais de 4 milhões de casos de dengue em 2024