A taxa de desemprego no Brasil caiu apenas em uma região no quarto trimestre de 2023, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nessa região, o indicador recuou de 7,5% para 7,1%, apontam dados divulgados nesta sexta-feira.
Em relação aos dados nacionais, a taxa de desemprego caiu em apenas duas das 27 unidades da federação (UFs) no quarto trimestre de 2023. São os casos do Rio de Janeiro (de 10,9% para 10%) e do Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%).
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Outros dois estados registraram aumento na taxa: Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%). Os outros não tiveram variações significativas.
A queda da taxa de desocupação do país passou de 7,7% no terceiro trimestre de 2023 para 7,4% no quarto trimestre. É o menor nível para o período desde 2014 e com recorde histórico de trabalhadores ocupados.
"Diversos estados do país apresentaram tendência de queda, mas só em dois deles a retração foi considerada estatisticamente significativa", afirma a coordenadora de pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy.
“Em Rondônia, houve uma redução no número de trabalhadores, com maiores perdas de ocupação na agricultura e no comércio. Já em Mato Grosso, embora houvesse aumento na ocupação, a expansão acentuada do número das pessoas procurando trabalho contribuiu para o crescimento da taxa de desocupação no estado”, acrescenta.
No 4º trimestre do ano passado, as maiores taxas de desocupação foram registradas no Amapá (14,2%), na Bahia (12,7%) e em Pernambuco (11,9%). As menores foram de Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).
Entre as grandes regiões, quatro ficaram estáveis: Nordeste (10,4%), Norte (7,7%), Centro-Oeste (5,8%) e Sul (4,5%).
Entre as unidades da federação, a maior taxa de informalidade do país foi registrada no Maranhão (57,8%), Outros estados com taxas acima de 50% foram Pará (57,4%), Amazonas (54,6%), Piauí (53,4%), Ceará (53,0%), Bahia (52,1%), Sergipe (51,9%), Paraíba (50,8%) e Pernambuco (50,7%). Por outro lado, Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%) registraram as menores taxas.
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