Após a renuncia do primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh, o governo de Israel anunciou um plano de evacuação de civis da cidade de Rafah, que liga a Faixa de Gaza com o Egito. A ação deve ser executada antes do ataque terrestre programado para o início do mês que vem.
O local possui cerca de 1.5 milhão de pessoas. A ameaça de ataque é um ultimado para libertação de reféns que ainda estariam em poder do Hamas.
No anúncio de renuncia, Shtayyeh afirmou que a nova realidade da Faixa de Gaza exige novos acordos políticos e governamentais, com unidade e consenso entre os palestinos.
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Em reunião do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente da organização, Antonio Guterres, declarou que uma ofensiva israelense em Rafah colocaria o último prego no caixão de todos os programas de ajuda que atuam no local. Além disso, seria “aterrorizante” para os civis.
A ONU pediu, mais uma vez, um cessar fogo entre as duas partes e a libertação de todos os reféns.
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