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Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Um dos advogados que compõe a defesa de Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, criticou a divulgação do indiciamento do ex-presidente no caso que investiga uma possível falsificação no certificado da vacina contra Covid-19.

"É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial", escreveu em suas redes sociais.


Segundo a defesa do Bolsonaro, as autoridades não enviaram atualizações sobre o caso. Por outro lado, a Polícia Federal (PF) alega que enviou o indiciamento na última segunda (18).

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Agora, o indiciamento vai ser analisado pela Procuradoria-Geral da República, que pode arquivar ou avançar com a denúncia.

As investigações começaram após a CGU identificar “inconsistências” no certificado de vacinação de Bolsonaro. Dados do Ministério da Saúde mostram que há um registro feito em 19 de julho de 2021 feito na UBS Parque Peruche, em São Paulo. Porém, o ex-presidente não estava na cidade neste dia, mas em Brasília.

Além disso, funcionários da UBS negaram ter visto o ex-presidente na data que consta no certificado.

Em maio do ano passado, Bolsonaro prestou depoimento à PF no âmbito dessa investigação sobre supostas fraudes em registros de vacinação contra a Covid-19. Ele negou ter pedido inserção de dados falsos.

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Também fazem parte da lista de indiciados o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB/RJ), além de 14 outras pessoas. Cid e Reis foram indiciados, ainda, pelos crimes de inserção e falsificação.