O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta segunda-feira (25) uma resolução de cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. É a primeira vez que o conselho conseguiu aprovar uma medida que pare com o conflito entre Israel e Hamas.
Apesar da decisão, a resolução não é um solução para guerra. As duas partes precisam cumprir as determinações exigidas pela ONU para ter uma pausa do confronto.
A atual resolução determina um cessar-fogo durante o mês do Ramadã, o período sagrado para os muçulmanos, que começou dia 10 e termina em 9 de abril. O documento também pede a "libertação imediata e incondicional de reféns" e “a necessidade urgente de expandir o fluxo” de ajuda humanitária para Gaza.
Ao todo, 14 países votaram a favor do cessar-fogo imediato. Não houve votos contrários e apenas uma abstenção, que foi dos Estados Unidos.
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O Conselho de Segurança é formado por 15 países, sendo cinco permanentes (China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos) e dez rotativos (Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Coréia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Suíça).
Vale lembrar que, na semana passada, os norte-americanos pediram uma pausa no conflito, mas foi negado por China e Rússia.
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