A cidade de São Paulo inicia nesta segunda-feira (1º) a vacinação contra a gripe no público com maior exposição à doença, conforme lista do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
São eles:
trabalhadores da saúde;
professores do ensino básico a superior;
profissionais das forças de segurança e salvamento;
profissionais das Forças Armadas;
caminhoneiros;
trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;
trabalhadores portuários;
população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, assim como adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativa.
A campanha foi iniciada pela Prefeitura de São Paulo no dia 22 de março, com aplicação de doses em pessoas do grupo de risco. A estimativa populacional é de 4,5 milhões de cidadãos. A expectativa é que 90% do público-alvo seja imunizado. Em 2023, foram aplicadas mais de 4 milhões de doses, com cobertura de 52,19% dos grupos prioritários.
A vacina reduz o risco de complicações respiratórias e pneumonia, mas para que ela faça efeito, são necessárias duas semanas. Ela pode ser encontrada nas UBSs e AMAs/UBSs Integradas de segunda a sexta, das 7h às 19h, e aos sábados nas AMAs/UBSs Integradas no mesmo horário. A população pode encontrar a unidade mais próxima por meio da plataforma Busca Saúde.
A doença
Entre os meses de janeiro e março foram confirmados 148 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) por influenza. No mesmo período de 2023, foram 161.
O contágio da gripe ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar, mas o vírus também é transmitido de forma indireta, por meio das mãos, que podem levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz, após contato com superfícies recém contaminadas.
Medidas simples como a lavagem frequente das mãos, o uso de lenços descartáveis, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, além de manter os ambientes arejados, também ajudam na prevenção.
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