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Beatriz Oliveira
Beatriz Oliveira

Marcelo Tas entrevista nesta terça-feira (9) o físico e neurocientista Dráulio Araújo, que comanda experimentos com DMT (dimetiltriptamina) na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A edição inédita do Provoca vai ao ar a partir das 22h na TV Cultura.

No bate-papo, o cientista conta como são feitas as pesquisas com substâncias psicoativas, fala sobre a importância dos pacientes responderem rapidamente à intervenção com ayahuasca e muito mais.

O cientista explica que começou a trabalhar com pacientes que tinham depressão resistente ao tratamento, um quadro bem específico.

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“São pacientes que já tentaram pelo menos duas medicações antidepressivas e não responderam. Só para você ter uma ideia da gravidade desses pacientes, quando você procura um primeiro tratamento para depressão, você tem 50% de chance de responder àquele tratamento; se você não respondeu, você volta na psiquiatra e ela vai fazer ajuste de dose. Não respondeu ainda, vamos mudar a medicação. Quando você muda a medicação, sua chance cai para 30% de resposta. Se você tentou duas vezes e não respondeu, você tem 10% de chance de responder a qualquer coisa que a gente tenha no mercado”, diz Araújo.

Em outro momento da edição, Dráulio responde a uma pergunta de internauta sobre ser a favor da liberação das drogas.

“Eu diria que drogas a gente não pode tratar como um único sujeito. Vamos pensar, por exemplo, no Oxycontin, americano. É um exemplo típico de uma droga prescrita que já tem nas suas costas mais de 500 mil overdoses. Ela é prescrita, usada de forma abusiva, é um opioide muito poderoso. A gente precisa ter a clareza de onde estão os limites das diferentes substâncias”, afirma.