O serviço de Inteligência dos Estados Unidos emitiu na última quinta-feira (11) um alerta para um possível ataque do Irã contra Israel nos próximos dias.
Segundo os estadunidenses, o único fator restante para a concretização do atentado é a definição de sua data.
Os bombardeios iranianos poderiam acontecer por meio de mísseis guiados de alta precisão, ainda de acordo com a inteligência dos EUA.
Recentemente, o presidente do Irã afirmou que o país responderá à altura o ataque israelense contra o consulado do país na Síria. "Não ficará sem resposta", disse Ebrahim Raisi sobre o atentado.
Aviões militares de Israel atingiram o consulado do Irã na capital síria Damasco na última segunda-feira (1º). O ataque matou sete agentes iranianos. Dentre as vítimas, estava Mohammad Reza Zahedi, comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã.
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Diante do ataque, o país afirmou ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem o direito de revidar. Também foi requisitado que o órgão faça uma reunião de emergência para debater a situação.
Raisi também chegou a classificar o ocorrido como uma "ação agressiva e desesperada" por parte do estado judeu.
Posteriormente, Benjamin Netanyahu rebateu as falas de Raisi. O primeiro-ministro de Israel disse que a nação em questão age contra o estado judeu há anos. Ele também constatou que seu país vai se defender e contra-atacar quaisquer eventuais investidas por parte dos iranianos.
Israel também desligou seu sistema de GPS para tentar confundir possíveis mísseis inimigos. A medida, no entanto, afetou todos os moradores da região.
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