Em retaliação, Irã ataca Israel com drones e mísseis

O Irã enviou drones e mísseis contra Israel na noite do último sábado (13). 

“Mais cedo, o Irã lançou drones de dentro do seu território em direção a Israel. As IDF (sigla para Israel Defence Forces, que significa "Forças de Defesa de Israel" em inglês) estão em alerta máximo e monitorando a situação", escreveu o governo do estado judeu por meio de um comunicado veiculado no X, o antigo "Twitter". 

A nota completa que "a defesa aérea das IDF está em alerta máximo, juntamente com os caças da aeronáutica e os navios da marinha que estão em missão de defesa do espaço aéreo e naval israelense".

O ataque pode ser enxergado como uma espécie de retaliação.

Na semana passada, o presidente do Irã já havia afirmado que o país responderia à altura o ataque israelense contra o consulado da nação na Síria. "Não ficará sem resposta", disse Ebrahim Raisi sobre o atentado.

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Aviões militares de Israel atingiram o consulado do Irã na capital síria Damasco no último dia 1º. O ataque matou sete agentes iranianos. Dentre as vítimas, estava Mohammad Reza Zahedi, comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã.

Diante do ataque, o país afirmou ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem o direito de revidar. Também foi requisitado que o órgão faça uma reunião de emergência para debater a situação.

Raisi também chegou a classificar o ocorrido como uma "ação agressiva e desesperada" por parte do estado judeu.

Posteriormente, Benjamin Netanyahu rebateu as falas de Raisi. O primeiro-ministro de Israel disse que a nação em questão age contra o estado judeu há anos. Ele também constatou que seu país vai se defender e contra-atacar quaisquer eventuais investidas por parte dos iranianos.

Israel também desligou seu sistema de GPS para tentar confundir possíveis mísseis inimigos. A medida, no entanto, afetou todos os moradores da região.

No último sábado (13), a Guarda Revolucionária Iraniana apreendeu um navio de carga português. Segundo a instituição, a embarcação estava "ligada a Israel". No momento da captura, o veículo se encontrava no Estreito de Ormuz, que fica entre o Irã e os Emirados Árabes Unidos (EAU) e liga os golfos de Omã e Pérsico.