A Agência Nacional de Vigilância Sanitária decide nesta sexta-feira (19) se mantém a proibição da venda, fabricação, importação e propaganda de cigarros eletrônicos, os vapes. Embora a comercialização no Brasil seja proibida, eles podem ser encontrados em diversos estabelecimentos comerciais e o consumo, sobretudo entre os jovens, tem aumentado.
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A Anvisa realizou uma consulta pública, e apontou que a maioria dos profissionais de saúde disseram ser contra a liberação no Brasil. Considerando o público participante total, quase 59% são a favor de mudar a regra atual, incluindo a liberação geral.
Há a expectativa de que a proibição permaneça e que sejam incluídos pontos para endurecer a venda dos vapes. Campanhas educativas e reforço na fiscalização, incluindo on-line, principal meio em que o comércio ilegal acontece, serão as recomendações da agência.
A discussão acontece em meio à pressão da indústria do tabagismo a favor da liberação. O principal argumento dos defensores é que, ao contrário do cigarro comum, que contém tabaco e libera monóxido de carbono (que é cancerígeno), o vape é por vaporização e, por isso, menos prejudicial.
Porém, de acordo com especialistas. O cigarro eletrônico tem mais de duas mil substâncias, várias delas tóxicas e cancerígenas.
A Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) argumenta que a proibição atual não funciona, tendo em vista que os produtos estão circulando.
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