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O cigarro eletrônico é um dispositivo que é utilizado para fumar, como uma espécie de substituição do cigarro tradicional. Em todas as suas versões estão presentes inúmeras substâncias cujos efeitos ainda não são completamente conhecidos.

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Apesar de ser bastante comercializado, os dispositivos são proibidos desde 2009 no Brasil, conforme uma resolução da Anvisa (RDC 46/2009) sobre o tema. A proibição inclui a comercialização, a importação e a propaganda desse tipo de cigarro.

Porém, o cigarro eletrônico é bastante comercializado e a propaganda leva a crer que causa menos risco do que o cigarro convencional. E isso é um engano.

De acordo com o Ministério da Saúde, há evidências de que fumantes que usam o produto têm menos chance de deixar de fumar porque passam a usar tanto o cigarro eletrônico quanto o convencional.

Para esclarecer alguns mitos e verdades sobre o assunto, o site da TV Cultura conversa com a médica Marianna Miguel.

O cigarro eletrônico não vicia?

MITO. O dispositivo eletrônico para fumar conta com um cartucho que armazena água, nicotina líquida, aromatizantes e solventes. E segundo o Ministério da Saúde, toda e qualquer forma que utiliza nicotina causa dependência.

Existem doenças relacionadas ao seu uso?

MITO. Estudos realizados nos Estados Unidos já mostram que o cigarro eletrônico aumenta o risco de doenças cardiovasculares e de doenças respiratórias e pulmonares, como a asma e a bronquiolite. Além disso, as substâncias do dispositivo podem causar cânceres.

O cigarro eletrônico é ainda mais perigoso para adolescentes?

VERDADE. A faixa etária da adolescência é o momento de desenvolvimento e a nicotina, tanto na forma líquida como na vaporizada, acaba afetando uma região do cérebro, e essa substância vai ajudar a encerrar o desenvolvimento cerebral dos adolescentes. E com isso pode criar transtornos de ansiedades e quadros de depressão. Um estudo norte-americano concluiu que eles têm mais risco de passar a usar qualquer produto derivado do tabaco no prazo de um ano.

O cigarro eletrônico é mais fraco do que o tradicional?

MITO. As pessoas que utilizam o dispositivo eletrônico estão expostas com a mesma quantidade de nicotina que os usuários do cigarro convencional.

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