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Jurista critica monitoramento criminal na Amazônia: “uma região sem lei”

Oscar Vilhena afirma que crime organizado atua de maneira coordenada e culpa omissão das autoridades


09/05/2024 11h01

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou nesta semana um estudo aprofundado sobre a atuação de organizações criminosas na Amazônia. A pesquisa revelou que as organizações criminosas operam de forma coordenada, utilizando métodos complexos e sofisticados para explorar recursos naturais ilegalmente.

O jurista Oscar Vilhena analisou o levantamento e criticou o monitoramento dos crimes na região e apontou omissão dos órgãos públicos.

“Talvez, a Amazônia seja o maior símbolo de região sem lei. Hoje, ela é tomada pelo crime organizado e opera em vários setores, como da grilagem de terra, mineração ilegal, desmatamento e narcotráfico. Tudo isso foi se conjugando, o crime vai está se encontrando. E por muito tempo, o estado foi omisso. Tanto no plano estadual, quando federal. Até mesmo as Forças Armadas, que se descuidaram nas fronteiras”, afirmou.


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A pesquisa analisou 100 mil processos nos nove estados da região. Muitos deles mostram que o esquema criminoso também envolvem contadores, advogados e engenheiros florestais.

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