Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o analfabetismo atinge 11,4 milhões de brasileiros com 15 anos ou mais. A pesquisa levou em consideração pessoas que não sabem ler ou escrever um bilhete simples.
Dessa maneira, a taxa de analfabetismo no país caiu de 9,6% em 2010, ano que o último levantamento foi feito, para 7% em 2022. No período, 2,5 milhões de pessoas de 15 anos ou mais deixaram de ser analfabetas. É o menor índice registrado desde 1940.
Em 2022, das 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais no Brasil, 151,5 milhões sabiam ler e escrever.
Idosos, pretos e pardos e moradores do Nordeste são as parcelas da população brasileira mais afetadas pelo analfabetismo. Taxa entre pretos e pardos é mais que o dobro comparado ao das pessoas brancas. Enquanto 10,1% dos negros e 8,8% dos pardos não sabem ler, o problema afeta apenas 4,3% dos brancos.
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Em relação a idade, o analfabetismo atinge 1,5% dos jovens entre 15 e 19 anos. Porém, o problema está presente em 20,3% dos idosos acima dos 65 anos. Na visão do IBGE, as novas gerações estão tendo mais acesso à educação.
E apesar de alta, a taxa de analfabetismo entre os idosos está caindo. Em 2000, o número era 38%, uma redução de quase 20% em 22 anos.
Levando em consideração as mulheres, 93,5% delas sabem ler e escrever. Taxa de alfabetização das pessoas indígenas foi 85% em 2022.
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