Paulo Pimenta critica disseminação de fake news sobre tragédia no RS: “uma questão industrial, planejada”
Chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul responde as fake news sobre ele não beber água dos purificadores
19/05/2024 12h54
O ministro Paulo Pimenta, o indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar a Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, atacou a extrema direita e criticou a produção de fake news sobre a tragédia no sul.
“A gente percebe neste momento 3 grandes discursos. Em primeiro lugar, o discurso da extrema direita, que é necessariamente das fake news e das mentiras. Isso se deve se fato de que as tragédias são os momentos em que o poder público e as políticas públicas aparecem com muita força e a sociedade enxerga o papel do Estado. Para a extrema direita, é fundamental construir uma narrativa de que o Estado é ineficiente, que é cada um por si, que as políticas públicas não funcionam”, escreveu o político.
A declaração acontece após uma notícia falsa sobre Pimenta viralizar nas redes sociais. Na publicação, é dito que ele não bebeu a água fornecida por um filtro enviado pelo Governo Federal ao Rio Grande do Sul. Além disso, escreveram que teve “nojo”.
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“Eu e o ministro @waldezoficial fizemos um vídeo mostrando como os purificadores de água funcionam, e no final nós bebemos a água. Eles cortaram a parte que a gente toma água e fizeram um vídeo dizendo que não tivemos coragem de tomar. É mentira!”, explicou.
Pimenta ainda criticou o “sistema” de fake news implementado no país e que ele também foi utilizado durante a pandemia da Covid-19.
“Você percebe que é uma questão industrial, planejada. Todos os dias há novas fake news. E tu vai observar que são as mesmas pessoas, o mesmo ecossistema. Depois, na medida que o governo federal foi responsabilizando algumas pessoas para representá-lo, essas fake news também vieram se direcionando, especificamente para mim. Nas últimas 72 horas, a quantidade de fake news a meu respeito é algo impressionante”, completou.
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O governo federal já acionou a Polícia Federal e a Advocacia-Geral da União para investigar, identificar e responsabilizar pessoas que propagam fake news sobre a tragédia no sul do país.
As notícias falsas relacionadas à catástrofe ainda incluem supostas manifestações de artistas, imagens captadas em outros locais e associando ao Rio Grande do Sul e a notícia fala de que caminhões com doações estão sendo impedidos de circular no estado.
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