Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Ricardo Stuckert/PR
Ricardo Stuckert/PR

O ministro Paulo Pimenta, o indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar a Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, atacou a extrema direita e criticou a produção de fake news sobre a tragédia no sul.

“A gente percebe neste momento 3 grandes discursos. Em primeiro lugar, o discurso da extrema direita, que é necessariamente das fake news e das mentiras. Isso se deve se fato de que as tragédias são os momentos em que o poder público e as políticas públicas aparecem com muita força e a sociedade enxerga o papel do Estado. Para a extrema direita, é fundamental construir uma narrativa de que o Estado é ineficiente, que é cada um por si, que as políticas públicas não funcionam”, escreveu o político.


A declaração acontece após uma notícia falsa sobre Pimenta viralizar nas redes sociais. Na publicação, é dito que ele não bebeu a água fornecida por um filtro enviado pelo Governo Federal ao Rio Grande do Sul. Além disso, escreveram que teve “nojo”.

Leia também: Nível do Guaíba volta a cair e fica abaixo dos 4,5 metros; Lagoa dos Patos segue em alta

“Eu e o ministro @waldezoficial fizemos um vídeo mostrando como os purificadores de água funcionam, e no final nós bebemos a água. Eles cortaram a parte que a gente toma água e fizeram um vídeo dizendo que não tivemos coragem de tomar. É mentira!”, explicou.


Pimenta ainda criticou o “sistema” de fake news implementado no país e que ele também foi utilizado durante a pandemia da Covid-19.

“Você percebe que é uma questão industrial, planejada. Todos os dias há novas fake news. E tu vai observar que são as mesmas pessoas, o mesmo ecossistema. Depois, na medida que o governo federal foi responsabilizando algumas pessoas para representá-lo, essas fake news também vieram se direcionando, especificamente para mim. Nas últimas 72 horas, a quantidade de fake news a meu respeito é algo impressionante”, completou.


Leia também: Rio Grande do Sul sofre com disseminação de informações falsas sobre tragédia e tempestade

O governo federal já acionou a Polícia Federal e a Advocacia-Geral da União para investigar, identificar e responsabilizar pessoas que propagam fake news sobre a tragédia no sul do país.

As notícias falsas relacionadas à catástrofe ainda incluem supostas manifestações de artistas, imagens captadas em outros locais e associando ao Rio Grande do Sul e a notícia fala de que caminhões com doações estão sendo impedidos de circular no estado.